Documentário “Por um Punhado de Dólares, Os Novos Emigrados”

Por trás de números impressionantes, histórias que têm rostos e contam sonhos, frustrações, expectativas, alegrias, tristezas e dilemas. Ir além das cifras e jogar luz sobre esse lado humano da economia movimentada pelos imigrantes no mundo são os objetivos do documentário “Por um Punhado de Dólares, Os Novos Emigrados”, dirigido pelo brasileiro Leonardo Dourado e integrante da mostra É Tudo Verdade deste ano.

A projeção, feita nesta terça-feira (08) no Cine Livraria Cultura, em São Paulo, foi precedida por uma breve fala de Dourado, que diz ter aprendido uma importante lição a partir desse trabalho. “Aprendi que não existe emigrado ilegal, nenhum emigrado é ilegal. Nunca mais vou chamar um emigrado de ilegal”.

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A exibição

A princípio, o nome da produção pode até soar reducionista. Mas esse “punhado” de dólares se transforma em outras moedas e artigos mundo afora, fazendo a diferença para certas famílias e até para países inteiros. No entanto, esse “punhado” tão precioso e imprescindível cobra um preço alto daqueles que lutam por ele ou dele dependem de alguma forma. E o documentário cumpre muito bem a tarefa de mostrar o lado sensível e humano desse fluxo econômico.

A produção é centrada nas histórias de José Luís Vásquez, mexicano que vive em Houston ensinando boxe e que há anos não vê parte da família por estar indocumentado nos EUA; do gambiano Ibrahim Suware, que trabalha levando louça em um restaurante em Munique (Alemanha) e se divide entre sua numerosa família na terra natal e a que formou em solo alemão; e dos irmãos brasileiros Leonardo e Seidi Takano, descendentes de japoneses que foram trabalhar em Tóquio (os chamados dekasséguis) para ajudar o pai, seu Jorge, a quitar dívidas contraídas com um agiota após sofrer um acidente de trabalho.

As histórias contadas pelo documentário são intercaladas com os números formados a partir dos “punhados” enviados pelos emigrados às suas famílias e depoimentos de pesquisadores, autoridades e empresários sobre a questão. Um deles cita que, em plena globalização, “é inadmissível haver fluxo livre de dinheiro, de tecnologia e não existir um fluxo livre de pessoas no planeta”.

Mais informações sobre a produção e de fatos correlatos podem ser obtidas por meio da página oficial no Facebook.

(Via MigraMundo)

Documentário “100% Boliviano, mano”

Sinopse: Choco tem 15 anos, é boliviano e vive em São Paulo, no Bairro do Bom Retiro, desde os 9 anos de idade. Assim como Choco, a cidade de São Paulo possui uma comunidade de imigrantes bolivianos em fase de consolidação. Os imigrantes bolivianos começaram a se estabelecer massivamente na cidade na década de 90, na maioria dos casos fugindo da crise econômica de seu país em busca de trabalho. Grande parte dessa comunidade trabalha nas oficinas de costura da região central.
100% Boliviano, mano acompanha o cotidiano de Choco, buscando compreender esta segunda geração de bolivianos que vem criando raízes na cidade.

Leia também o texto “Documentário “100% Boliviano, Mano” ajuda a quebrar estereótipos sobre a comunidade” no site MigraMundo.

Programa da Band retrata experiência de migrantes no Brasil

A Liga, da Band, mostrou no episódio exibido na noite do dia 20 de agosto, a situação de migrantes e refugiados no Brasil. Três experiências foram contadas: uma família da Síria com dificuldade de se adaptar ao país, o caso de um migrante do Congo e a situação de haitianos que chegam ao Brasil pelo Peru. O apresentador Cazé acompanhou a entrada de um grupo de haitianos, mostrando a exploração dos coiotes e a corrupção dos policiais.

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Você terá acesso aos vídeos do programa A Liga, aqui.

Migrantes contam histórias de recomeço de vida em SP

O programa exibido no dia 16 de julho, em comemoração aos cinco anos do programa Profissão Repórter (Rede Globo), mostra as histórias de duas pessoas que têm suas vidas, sonhos e realizações acompanhadas por nossos repórteres desde o início da primeira reportagem do Profissão e da primeira cobertura internacional realizada pelo programa.

Caio Cavechini conta a história do maranhense Adriano. O repórter conheceu o trabalhador no ônibus, de mudança para o interior de São Paulo, em 2006. Ele tinha apenas uma mochila nas costas, dormiu durante três meses no chão, morou sete anos de aluguel e este ano, conseguiu comprar sua própria casa. Adriano fala sobre sua trajetória, família e dificuldades.

Thiago Jock acompanha o haitiano Espera. Eles se conheceram em março de 2010, quando Thiago foi escalado para fazer a primeira grande cobertura internacional do Profissão Repórter, sobre o terremoto no Haiti. O jornalista apresenta a emocionante vivência deste haitiano no Brasil, suas expectativas e desilusões.

Adaptação do texto publicado originalmente no site do Profissão Repórter.